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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O "Internetês

A linguagem cheia de símbolos e abreviações da Internet pode prejudicar a expressão escrita? Quem escreve assim em uma sala de bate-papo consegue redigir uma redação com correção?

Esta forma de expressão chama-se grafolinguística, uma tentativa de reproduzir os sons de maneira gráfica. É uma linguagem cifrada, bastante dinâmica, mas restrita àqueles que têm acesso à tecnologia. É precipitado dizer que esse tipo de expressão vai modificar a língua. Trata-se de uma simplificação da linguagem, com farta eliminação de vogais, abreviações, simplificações. Quando solicitado formalmente, o estudante deverá mostrar a sua capacidade de escrever um texto adequado. Não existe uma linguagem nova, mas sim uma técnica nova. Em algumas abreviações, os principais fonemas são mantidos, o que permite a compreensão, como em KBÇA (cabeça). O aluno precisa estar consciente que essa linguagem deve ficar restrita a determinados ambientes. O problema não está no “internetês”, mas na maneira de seu uso. É uma forma gráfica de comunicação como o foi o telegrama, o fonograma...
Os jovens têm escrito muito; é uma forma de interação social e valorização da linguagem, mas existem muitos teóricos que a condenam.