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domingo, 9 de setembro de 2007

Hipertexto

HIPERTEXTO: um novo ressignificado da prática pedagógica

O educador frente a um novo desafio: As Tecnologias de Informação e Comunicação como aliada na educação. Computador, Internet, Multimídia. Como usar esses recursos na sala de aula?
Podemos usá-los para substituir o giz, apagador e retroprojetor e continuar com o mesmo modelo de aula informativa em que o aluno assiste a um mega show de tecnologia, mas não interagi com professor e com a tecnologia e por isso não constrói conhecimento. Continua sentado recebendo informações prontas para serem reproduzidas posteriormente em avaliação ou exames de seleção. O grande problema está em como aproveitar todas as potencialidades das novas tecnologias para propor um novo tipo de ensino que atenda às necessidades da sociedade da informação. Por que não discutir a mudança de paradigma já que o computador e a Internet trouxeram mudanças radicais na cultura mundial? Esses problemas podem ser motivadores para uma mudança na proposta de formação de professores e gestores e, conseqüentemente, propiciar novos rumos na prática educativa.
O uso das novas tecnologias voltado para a educação construcionista está sendo estudado e pesquisado nos meios acadêmicos e ainda é pouco discutido nas escolas. O uso e construção de hipertexto como artefato pedagógico precisa ser estudado com profundidade e colocado em prático por professores que ousam ressiginificar a aprendizagem e vislumbram novas possibilidades para recriar o ambiente escolar.
O ambiente de colaboração e a interação dos alunos ao usar o computador como artefato educacional ocorre na medida em que o professor assume seu papel de mediador. Para isso o professor não pode ter medo de ousar, cometer erros, experimentar, reavaliar suas ações e procurar brechas para fazer as reformas necessárias e possíveis na sua prática.
Analisar a escola em sua dimensão política traz uma carga de responsabilidade grande para o educador progressista. Procurar novas formas de ensinar, motivar e envolver os alunos nessa beleza que é o conhecimento torna-se a alma do profissional da educação. São muitos os sonhos do pesquisador /professor, um deles está em tornar a escola um espaço cultural de construção de conhecimento, em que a relação entre os educadores e alunos esteja sempre em colaboração, com vínculos afetivos que estimulem a criação e autonomia de todos.
A prática descrita não está concluída, ela é hipertextual, novos links podem ser anexados a esse texto em papel criando novos papéis e novas experiências na prática escolar.